Domínio nortenho

                                                                  Fonte: www.fcporto.pt

Fonte: http://www.blogger.com/goog_707321219

As vitórias de F.C.Porto e S.C.Braga, marcaram a 20ªjornada da Liga Zon Sagres.

No passado fim-de-semana verificou-se o regresso dos portistas à liderança do campeonato, aproveitando o empate do seu eterno rival, S.L.Benfica. Por sua vez, a equipa bracarense levou a melhor no derby minhoto, frente ao Vitória de Guimarães, o que implicou uma aproximação ao topo da tabela classificativa. Com esta derrota, as possibilidades de chegar a um lugar europeu por parte da equipa vitoriana, tornaram-se bastante remotas, estando agora a 9 pontos de Marítimo e Sporting que nesta jornada fizeram a sua obrigação e ganharam os seus respectivos jogos.

No fundo da tabela, aconteceram mudanças significativas. O Vitória de Setúbal venceu o seu jogo frente a um adversário directo e abandonou o último lugar e a zona de despromoção. Em contrapartida a U.Leiria com a derrota, segura agora a lanterna vermelha do campeonato português.

                                                 Fonte: www.zerozero.pt

                                                       Fonte: http://www.zerozero.pt/

Por: Gonçalo Silva e Tiago Alexandre 

Carnaval 2012: Veneza é palco do festejo do teatro

Com o tema “A vida é um teatro, é tempo de arranjar uma máscara”, o Carnaval de Veneza realizou-se de 11 a 21 de fevereiro. As previsões de mau tempo, não impediram a presença de 23 mil visitantes no tradicional desfile de máscaras na Praça de São Marcos.

Durante dez dias, o Carnevale di Venezia, o mais conhecido Carnaval europeu, apresentou 250 eventos, em vários locais da cidade. Uma programação diária com diversos espetáculos cénicos, desfiles de máscaras, concertos e performances ao vivo.

Fonte: www.qualeaboa.com.br

Este ano, o Carnaval veneziano exaltou a memória histórica dos teatros públicos. A cidade italiana foi palco de inúmeras atividades culturais que celebraram Veneza como a capital do teatro moderno.

  

Fonte: carnevaledivenezia.tumblr.com

Os eventos começaram no dia 11, com o desfile de máscaras, num palco instalado na histórica Praça de São Marcos, o centro das festividades carnavalesca. Segundo a Câmara Municipal da cidade, o tradicional cortejo contou com a presença de cerca de 23 mil visitantes.

Fonte: http://www.currentmiddleages.org/

O Carnaval de Veneza tem origem no século XVII, quando a nobreza se disfarçava para se misturar com o povo. Os venezianos ricos vestiam-se de forma elegante e sumptuosa, usando máscaras e expondo a riqueza em sedas e jóias.

Fonte: www.qualeaboa.com.br

Atualmente, existem em Veneza cerca de dois mil fabricantes de máscaras, disfarces criados em couro, papel machê, alumínio ou seda. Estas verdadeiras obras de arte dividem-se entre as requintadas, como as maschera noble, ou as absurdas, ligadas à Commedia Dell'Arte.

 

 

Para consultar o programa e mais informações: http://www.carnevale.venezia.it/

 

Por: Sara C. Branco 

Lojas: Máscaras de Carnaval

Há lojas no país que vendem, todo o ano, artigos de Carnaval. Imortalizam, assim, a festividade. Aqui ficam algumas sugestões para comprar o melhor disfarce numa loja especializada.

Mascarilha – Na Mascarilha a festa é o ano inteiro. Mas no Carnaval o entusiasmo é sempre maior. Fica no Porto, na Rua do Bonjardim, número 594. Há perucas, acessórios de todo o tipo, fatos e  maquilhagem. A Mascarilha oferece ainda máscaras faciais com «Qualidade Extra», com preços entre os 36 e os 41 euros.

Aqui ficam as nossas sugestões:

Máscara Qualidade Extra Frankenstein , 39 euros. Mais informações: http://www.mascarilha.pt/produto/275-qualidade-extra/5623-mascara-frankenstein

Fato Obélix, 32 euros. Mais informações: http://www.mascarilha.pt/produto/40-/4763-fato-obelix

Vestido de Marilyn, 22,45 euros. Mais informações: http://www.mascarilha.pt/produto/280-festa-hollywood/4416-vestido-de-marilyn

Misterius – Fica na Rua da Grande Guerra, nº 10ª, em Lisboa. A diversão é garantida. Além de todo o tipo de artigos de Carnaval e festivos, há artigos de magia para pregar partidas. Para quem ainda não está muito treinado na arte de fintar o olho da assistência, há livros que explicam como se fazem os truques.

Para o Carnaval, as nossas sugestões da Misteruis são:

Fato de Mulher Caixão, 40 euros. Mais informações: http://www.misterius.pt/festas/artigo/fatos-de-mulher-caixao

Fato Mascotes Dalmata Adulto, 130 euros. Mais informações: http://www.misterius.pt/festas/artigo/fatos-mascotes-dalmata-adulto

Cabeleiras/Perucas Gueixa Extra Volume com Pauzinhos Chineses, 11 euros. Mais informações: http://www.misterius.pt/festas/artigo/cabeleiras-perucas-gueixa-extra-volume-com-pauzinhos-chineses

Fatos de Carnaval- É um site que pode ser visitado em fatosdecarnaval.com. Todos os artigos são enviados ao cliente por correio.  Há de tudo um pouco para fazer a festa. Qualquer pessoa pode ver o site, mas existe ainda a possibilidade de se registar como cliente. O site indica também os dez fatos que têm feito maior sucesso.

Nós sugerimos:

Fato Boneca, 43 euros. Mais informações: http://www.fatosdecarnaval.com/produto/80-fato-boneca

Fato Pirata (Luxo), 189 euros. Mais informações: http://www.fatosdecarnaval.com/produto/184-fato-pirata-(luxo)

Fato Ilusão Cegonha, 199,80 euros. Mais informações: http://www.fatosdecarnaval.com/produto/216-ilusao-cegonha

Por: Jessica Santos 

Carnaval: O outro lado da folia

O mês de fevereiro é por norma o anfitrião daquela que é considerada a festa popular mais famosa do globo. Com origem na Grécia, e em tempos conhecido como “Entrudo”, o Carnaval é na verdade uma comemoração da ilusão de diversão.

Este ritual mundano é um pretexto com contexto muito particular, hoje moldado por linhas e traços invisíveis, a pura ficção dentro de uma realidade completamente adversa. O amor, a paz, a solidariedade e tão proclamada alegria não são valores definidos com régua e esquadro, fevereiro está longe de significar tudo isso, e o Carnaval ainda que contra aquilo que os seus milhões de foliões defendem e acreditam, está longe de representar a alegria que supostamente observamos nos seus rostos.

Contudo, é curioso assistir e presenciar o poder moralizador deste festejo – uma injeção com fins para lá de terapêuticos, e perceber como a propaganda e o marketing dominam mentes que nos tempos que correm deviam por si só estar supostamente mais apuradas.

Chamamos Carnaval porque realiza-se numa época diferente e a indústria que controla estes domínios como as outras grandes manifestações de humanização defende valores muito particulares. Portanto, falamos em Carnaval porque estamos em fevereiro, como ainda recentemente falamos no dia dos namorados. E daqui a uns meses falaremos na Páscoa, Natal e assim sucessivamente, tudo em nome da indústria mágica que produz felicidade em épocas específicas em nome de um ideal de consumo – esquece que o momento não é de euforias e exageros.

                                                                                                                               Por: Vladimir Teixeira

Trio Elétrico: a aventura que deu certo

Criado no ano de 1961, por Dodó e Osmar, em Salvado/Baía, o trio eléctrico é o nome pelo qual, no Brasil e no mundo é chamado o camião adaptado com sonorização de aparelhos para transmitirem músicas ao vivo. Hoje é considerado um dos maiores fenómenos de massa do Brasil. A história do trio elétrico está intimamente ligada à criação do instrumento musical “guitarra baiana” que foi concebida pelos mesmos criadores do trio elétrico. 

 Fonte: motorpasion.com.br

Pela primeira vez apresentou-se no domingo de Carnaval em Salvador, nos anos 60, um conjunto de três instrumentistas, formado por: Dodó , Osmar, e Aragão. Eles resolveram restaurar um velho Ford Bigode de 1929, que estava guardado na garagem, e no Carnaval do mesmo ano, saíram às ruas tocando seus “paus elétricos” em cima do carro, com o som ampliado por altifalantes, nas laterais do carro se liam em duas placas “Trio Elétrico”. No primeiro desfile eles foram recebidos com  aplausos.

 Fonte: sites-faction.mus.br

Os tempos foram passando e o Carnaval de trio elétrico foi evoluindo,  os trios foram adquirindo proporções maiores e, com  evolução, vieram as micaretas que são festas organizadas ao longo do ano, carnavais fora de época. Hoje na Baía, existe uma verdadeira indústria para a confeção, manutenção, comércio e aluguer de trio elétrico. Os camiões são adaptados para suportar potentes caixas de som num lugar onde normalmente é transportada a carga,  um palanque na parte superior onde fica o cantor,  a banda de trio elétrico , convidados, bar, suites e muito conforto.

Por Patricia Alves

Caretos: Um "chocalhar" carnavalesco

A cada ano que passa a tradição cumpre-se: os Caretos saem à rua e procuram mulheres solteiras. Entre chocalhos, saltos e corridas, Trás-os-Montes vive o Carnaval  à semelhança de todos os anos.

Fonte: fotografiafernandopeneiras.blogspot.com

Na passada terça-feira (21), dia de Carnaval, várias aldeias dos concelhos de Trás-os-Montes – Vinhais, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, entre outras, – receberam mais uma vez, entre chocalhos, os Caretos.

Tal ritual faz parte de uma tradição secular transmontana, que se julga estar associada a práticas mágicas relacionadas com os cultos agrários da fertilidade. As máscaras utilizadas são feitas de latão, madeira ou couro, de cores vivas e nariz pontiagudo. Para a confeção usam-se conchas com franjas de lã verde, azul, preta, amarela e vermelha. À cintura os Caretos suportam os chocalhos de latão usados para “chocalhar” as principais vítimas – as raparigas solteiras.

Fonte: fotografiafernandopeneiras.blogspot.com

Antigamente as solteiras trancavam-se a sete chaves em casa, com receio do que poderiam fazer os Caretos e do magoar dos chocalhos. Porém, atualmente, não só estas participam na brincadeira. À medida que o medo dos Caretos se desvanece, cada vez mais mulheres casadas consentem e alinham neste ritual milenar.

Estes indivíduos cobertos de máscaras e vestes rústicas e de cores garridas são o principal atrativo de uma região que mantém o Carnaval assim, como há milhares de anos. 


Por: Regina Machado