Atualmente é difícil encontrar emprego. Segundo o site PORDATA, o número de desempregados tem vindo a aumentar há dois anos.
Os jovens de hoje representam a geração mais formada mas mesmo assim enfrentam dificuldades.
Com estas problemáticas, torna-se fundamental analisar todas as opções para apostar de forma segura, mesmo naquilo que mais gostamos. Pedro Dias é um estudante de economia na Faculdade de Economia do Porto. Tem 18 anos e persegue o sonho de ser músico. No entanto sabe que existem obstáculos que o impedem de ir mais além, daí que subsista uma dúvida entre concluir a licenciatura ou dedicar-se 100% a tocar guitarra.
Os jovens de hoje representam a geração mais formada mas mesmo assim enfrentam dificuldades.
Com estas problemáticas, torna-se fundamental analisar todas as opções para apostar de forma segura, mesmo naquilo que mais gostamos. Pedro Dias é um estudante de economia na Faculdade de Economia do Porto. Tem 18 anos e persegue o sonho de ser músico. No entanto sabe que existem obstáculos que o impedem de ir mais além, daí que subsista uma dúvida entre concluir a licenciatura ou dedicar-se 100% a tocar guitarra.
João Mota: Há quanto tempo decidiu enveredar pela via dos estudos musicais?
JM: Porquê escolher estudar música?
PD: Acho que é uma forma de fazer qualquer coisa diferente. É algo que adoro, aliás ouvir música é um dos meus passatempos preferidos. Esta paixão intensificou-se quando formei um grupo musical com mais um amigo e passei a tocar maioritariamente covers, mas ultimamente tenho escrito letras de músicas novas.
JM: Acha que uma boa formação numa escola de música é fundamental para uma carreira promissora?
PD: Acho que não é fundamental um bom músico ter andado numa escola de música. É ideal um músico saber que o que está a tocar tem uma ordem de ser. Eric Clapton não sabe ler música e no entanto compôs Tears in Heaven. É um dos melhores guitarristas e compositores do mundo.
JM: Pensa seguir uma carreira profissional na música?
PD: Para já não. Costumo ir ao Optimus Alive, Super Bock Super Rock e vejo naqueles músicos o auge que pretendo atingir. Gostava imenso de dar concertos ao vivo, ver as pessoas contentes pelo que ouvem ou a cantarem as minhas letras. É este ramo da música profissional que pretendo atingir.
JM: Se pudesse seguir profissionalmente uma carreira na música, parava de estudar?
PD: Se conseguisse viver exclusivamente da música parava todos os meus projetos. Ia requerer que me ausentasse muitas vezes para concertos, ensaios e perdesse o tempo necessário para o estudo.
JM: Qual a sua ideia acerca da profissão músico em Portugal?
PD: Muito difícil. Parece que existe uma luta contra uma maré que constantemente acaba com muitas bandas. Todos os músicos devem fazer o possível para mudar esta tendência ao espalhar as músicas da melhor forma, como através da internet por que ainda há público que ouve boa música.
JM: Porquê optar por se dedicar à música ao mesmo tempo que aos estudos?
PD: Por que é uma coisa de que gosto muito. Todos temos um hobby. É algo interessante que me faz abstrair do mundo e do estudo, do stress dos testes e que me completa em termos pessoais. Estou a relaxar e ao mesmo tempo estou fazer algo que gosto.
JM: Relativamente aos estudos em geral, pensa que uma carreira na música tem mais saída que um curso académico?
PD: Hoje em dia acho que não. Isto está mau para todos e a música está longe da exceção. O princípio é sempre o mesmo: ser o melhor dos melhores, só assim é que vamos a algum lado.
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