Bloc Party confirma-se como participante na Queima das Fitas do Porto. O grupo londrino actuará no dia 6 de Maio juntamente com outros artistas de renome como Gogol Bordello ou Gabriel O pensador. Bloc Party é hoje considerada uma das melhores bandas indie-rock, com quatro álbuns editados. O seu último album é "Four" e foi lançado em agosto de 2012. No ano passado, os Bloc Party estiveram no Super Bock Super Rock, mas este ano só tocarão na Queima. Já Gabriel O pensador, para além de atuar no Porto dia 7, no Teatro Tivoli (Lisboa) e na Queima de Faro a 10 de Maio.
Este ciclo é organizado pela faculdade de Direito da ULP e a participação é livre e gratuita. Entre os convidados desta sessão estiveram presentes, no dia 23 a Mestre Rosa Vieira Neves, da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e o Professor Dr. Paulo de Brito, também da FDUP, que foram os oradores no debate sobre os 10 anos do Tribunal Penal Internacional.
A “Fábrica da Telha” em Ermesinde foi inaugurada em 1910 e dedicava-se ao fabrico de telha tipo marselha e tijolo
vulgar.
Em 1995, este espaço, que já se encontrava em decadência, foi adquirido pela Câmara Municipal de Valongo e, a 18 de Maio de 2001, é inaugurado o Fórum Cultural de Ermesinde.O objectivo incidia na criação um espaço de produção e difusão artística,
multifuncional e com uma grande oferta cultural. Apesar de cumprir este objectivo com regularidade, o Fórum raramente é visitado.
Sara Ferreira da Silva, finalista de Psicologia da Universidade Lusófona do Porto Qual é o teu estilo?
Não tenho um estilo definido, gosto de conjugar vários estilos e tornar o meu único, mas a base e o que mais me fascina é o vintage. Adoro "assaltar" o guarda-vestidos das mães e avós e recolher algumas peças... O estilo com que me identifico menos é o dos anos 80.
Qual é a tua peça imprescindível?
A peça que considero indispensável são as calças de ganga, é uma peça intemporal.
Onde compras a tua roupa?
Eu costumo comprar roupa em várias lojas mas ultimamente, com as novas tendências, tenho utilizado muito a compra de peças usadas "online" com o objectivo de depois eu as costumizar.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) decidiu cancelar este ano a habitual Feira do Livro do Porto que, todos os anos, entre Maio e Junho, se costuma realizar na Avenida dos Aliados. Como motivo para este cancelamento a APEL invocou a "falta de condições financeiras". A Câmara Municipal do Porto (CMP) lamenta a suspensão de "tão importante iniciativa" e está já a pensar numa alternativa cultural que colmate a ausência da Feira do Livro.
Nas meias-finais da Liga dos Campeões, o Borussia Dortmund
ganhou esta quarta-feira ao Real Madrid em casa, na Vestefália. Lewandowski foi o homem do jogo, já que protagonizou um poker. No dia anterior,
o Barcelona perdeu com o Bayern de Munique por quatro a zero. A final da liga
milionária avizinha-se assim completamente germânica.
Robert Lewandowski
Após postagens no twitter pelos merengues em momentos
anteriores, esperava-se que o Real Madrid vencesse o Borussia Dortmund, equipa
que consideravam como inferior e à partida como os perdedores. Mas a equipa de
Cristiano Ronaldo não contava com este polaco: Robert Lewandowski, que nos 90
minutos de jogo apontou quatro golos (!) na baliza de Diego Lopez.
José Mourinho
Jürgen Klopp
Os adeptos do Wesfalenstadion viram o avançado de 24 anos protagonizar um poker aos minutos 8, por intermédio de Gotze, aos 50 após um passe de Reus, no minuto 55 e aos 66 de penalti. O tento dos merengues é da autoria de Ronaldo, que após assistência de Higuaín conseguiu bater Weidenfeller aos 43 minutos. Mourinho foi incapaz de conter o génio tático de Jürgen Kolpp.
No
fim do jogo, Mourinho disse em declarações à TVI que o desfeche "foi um golpe
duro mas merecido. Eles foram mais fortes que nós, nenhuma dúvida. É um
resultado difícil de explicar mas fácil de aceitar".
Na terça-feira, o Bayern de Munique bateu o Barcelona por
quatro golos sem resposta. O embate de titãs entre a Baviera e a Catalunha fez
correr tinta nos tablóides da especialidade, pois tal como se pode ler nas
redes sociais e em fóruns, ninguém estava à espera de um desfecho tão
dramático.
Ronaldo após marcar golo
Tanto os bávaros como as abelhas têm quatro golos a favor,
marcados em casa. Dos espanhóis, só o Real Madrid tem vantagem por ter marcado
um golo fora. De qualquer forma, tanto os merengues como os catalães têm uma
missão espinhosa na segunda mão, a ser jogada já na próxima semana. Existe assim uma grande probabilidade das duas equipas
alemãs defrontarem-se na final em Inglaterra, no Wembley Stadium.
Salman Khan, criou um novo tipo de ensino através da Internet explicando através de vídeos no youtube exercícios de Matemática. Esta ideia tornou-se sólida através da Academia Khan e agradou a Fundação PT que decidiu adoptar para Português estes vídeos.
O norte-americano Salman Khan adoptou um novo ensino que foi difundido através da Internet. Tudo
começou devido a uma prima de Salman que detinha algumas dúvidas na Matemática. No entanto a distância dos familiares tornava as explicações inacessíveis. Foi a partir daqui que o norte-americano decidiu criar vídeos explicativos e publicá-los no youtube para que a prima e outras pessoas pudessem ter acesso.
Estes vídeos tornaram-se virais na Internet e o nome "Salman" começou a ter grande notoriedade. Dia após-dia os vídeos de Salman era "abafados" com comentários, onde a maioria, solicitava a Salman a publicação de mais vídeos. Foi neste contexto que, em 2008 surgiu a Academia Khan. Salman investiu todo o seu tempo neste projecto e nos quatro anos seguintes foram feitas mais de 240 milhões de visualizações aos quatro mil vídeos que estão disponíveis no site.
A Academia Khan pretende ajudar os estudantes que sintam dificuldades em diversas disciplinas tais como Matemática, Ciências, Física, Economia num acesso livre e gratuito.
Os vídeos em Inglês tornaram-se um fenómeno virtual e a Fundação PT decidiu trazer esta ideia para Portugal.
A Academia Khan já estava presente em vários países como Brasil e África do Sul e esta é a sua sexta pareceria.
Harlem Shake é o mais recente fenómeno viral na internet
Harlem shake é uma dança que está a espalhar-se pelo mundo. Trinta segundos de música seguida de uma coreografia fazem desta dança o novo sucesso com 40 mil vídeos de versões no youtube.
A música tem cerca de um ano, é da autoria do norte-americano Baauer e ganhou outra dimensão quando um grupo de amigos da Austrália iniciou esta dança alcançando mais de 10 milhões de visitas.
Escolas, empresas, forças armadas, na rua, no estúdio, por todo o mundo e para todas as idades o Harlem Shake conquistou um espaço de diversão e descontração, onde o absurdo é a palavra de ordem.
Durante os primeiros trinta segundos da primeira parte alguém se destaca dos restantes, quando entra a batida da música tudo muda, todos se juntam e torna-se uma espécie de celebração. Em Portugal o fenómeno já se espalhou do Norte a Sul contagiando todo o tipo de pessoas e circunstâncias.
Foi no dia 4 de Abril que o ministro adjunto dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou a sua demissão ao primeiro - ministro.
Miguel Relvas marcou uma conferência de imprensa para falar sobre a sua demissão, invocando motivos pessoais.
O Governante garantiu que a sua saída estava decidida e combinada já a algumas semanas com o primeiro - ministro, Pedro Passos Coelho.
Miguel Relvas esteve envolvido em várias polémicas nos últimos tempos, seja pela sua licenciatura obtida com equivalência a numerosas disciplinas, seja pela privatização da RTP.
De acordo como jornal Público eram 11h13 minutos quando a torre número 4 do Bairro do Aleixo foi deitada abaixo. Depois de dois minutos de espera lançados por uma buzina; dez segundos de contagem decrescente e cinco segundos após as primeiras detonações, o prédio foi reduzido a entulho. O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio esteve presente e, em declarações aos jornalistas assumiu estar satisfeito e ter o maior respeito pelas pessoas deste bairro social. A operação envolveu mais de 300 operacionais e obrigou à retirada de 410 pessoas do perímetro. Veja aqui o vídeo: http://www.jn.pt/multimedia/video.aspx?content_id=3162228
Fonte: Jornal de Notícias
O
cinema italiano está de volta a Portugal
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano está de regresso a
Portugal para assinalar em 2013, entre 20 de Março e 9 de Junho, a sua 6ª
edição, cujo objectivo passa por “trazer a Portugal uma selecção das mais
relevantes produções cinematográficas italianas”, segundo fonte oficial.
A ‘Festa’ nasceu em 2008 em Portugal, através da
sinergia estabelecida entre profissionais portugueses e italianos, sendo um
festival já largamente consolidado na sociedade e na cultura cinematográfica
portuguesa. Pretende exibir obras “que cumpram elevados critérios de
qualidade”, de autores consagrados bem como da nova geração de cineastas
italianos, mas sempre ancorado ao objectivo maior de divulgar em Portugal “o
melhor do cinema italiano”.
A edição deste ano do 8 ½ Festa do Cinema Italiano
apresenta uma mostra das melhores longas-metragens realizadas recentemente em
Itália, ciclos de retrospectiva destinados a homenagear os 50 anos de duas das
películas fundamentais do cinema italiano, 8 ½ de Federico Fellini (título que
dá mote a este festival) e Amarcord de Luchino Visconti, para além do espaço
reservado à música, com o concerto dos Calibro 35, banda influenciada pelas
bandas sonoras dos filmes policiais italianos do anos 70, e à projecção de
curtas-metragens, inseridas numa sessão dedicada a Alessio di Zio. Porém, a
grande novidade desta edição, ao nível da programação, é o lançamento da secção
Altre Visioni, na qual serão exibidas obras que “reflectem uma abordagem
singular à linguagem cinematográfica”. O 8 ½ Festa do Cinema Italiano continua a fazer o
seu périplo habitual, passando por Lisboa (20-28 Março), Coimbra (2-5 Abril),
Porto (4-7 Abril), Funchal (11-14 Abril) e Loulé (19-21 Abril). Pela primeira
vez, o 8 ½ alarga-se ao circuito internacional, fazendo uma incursão pela
capital angolana, Luanda, entre os dias 6 e 9 de Junho, período que define o
encerramento do festival.
Miguel Gonçalves, o empreendedor bracarense de 32 anos, tem vindo a ser alvo de chacota dos humoristas portugueses como Bruno Nogueira e mais recentemente Ricardo Araújo Pereira, tornando-se uma das mais recentes “ondas” virais. Apresentado por Miguel Relvas no dia dois de abril, no âmbito do programa “Impulso Jovem”, o jovem orador tem vindo a dividir a opinião dos portugueses principalmente na internet, com uns a considerarem-no motivador e outros como “cromo”.
Bater Punho. É a frase usada por Miguel Gonçalves, numa sessão do programa Prós e Contras, para demonstrar que os jovens portugueses não devem ficar parados e à espera das oportunidades. Recentemente o nome do orador tem gerado grande controvérsia nos média nacionais, especialmente pelas sugestões que apresentou no Impulso Jovem, como vender pipocas para o centro comercial.
Miguel Relvas convidou o orador para ser o embaixador do Impulso Jovem, programa de estágios do Governo que planeia ajudar os jovens portugueses a enfrentar o mercado de trabalho. Era a cara do evento, o embaixador “guru” do “bater punho”, que ficou polémico por afirmar algo como um estudante universitário sobreviver com 100 euros por mês a vender pipocas num centro comercial. “Peguem na palavra empreendedor. Vejam como a palavra acaba. Em dor. E não é à toa, e a coisa mais dura que há no mundo”.
Bruno Nogueira, humorista português, apelidou-o de “cromo”. “Miguel Gonçalves é uma espécie de livro de auto ajuda com laivos de Futre e a pronúncia da Fanny. É mais um dos padres do empreendedorismo.” Ricardo Araújo Pereira afirmou que os discursos do jovem orador eram como dizer “a uma rã sem pernas que saltasse”. “49 salas de cinema da Castelo Lopes fecharam por todo o país. É uma boa dica dizer às pessoas para ir vender pipocas para o cinema, como se fosse uma coisa fácil num mercado que está a fechar”.
Vítor Gaspar no dia 10 de abril, suspendeu o Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade Jovem e de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, mais conhecido como Impulso Jovem. O recente despacho do Ministro das Finanças condicionou todas as despesas públicas a aprovação pessoal de Vítor Gaspar. Assim, Miguel Gonçalves fica à espera do descongelamento do programa de que é embaixador após a escolha do ex-Ministro dos Assuntos Parlamentares. Até hoje, Miguel não se pronunciou aos média nacionais.
A torre 4 do Bairro do Aleixo, no Porto, vai ser demolida esta sexta-feira, envolvendo mais de 300 agentes de segurança e com a evacuação de 410 moradores, segundo o comandante da Polícia Municipal.
O esquema que deverá repetir, mais ou menos, o mesmo dispositivo utilizado na torre 5, demolida em dezembro de 2011.
Polícia de Segurança Pública, bombeiros, Polícia Municipal e outros intervenientes -->
300 a 350.
Às oito e meia da manhã
Pessoas afetadas --> 410 ;11 manifestaram vontade de ser transportadas para o centro de acolhimento nas instalações da Polícia Municipal.
Restrição de acesso às artérias que atravessam o bairro.
- A partir das 08h30
- Nas ruas Carvalho Barbosa, rua da Mocidade da Arrábida e na rua Arnaldo Leite.
A
edição deste ano da Liga dos Campeões da UEFA está cada vez mais perto do
final. Depois da eliminatória dos quartos-de-final, já só quatro equipas lutam
pela maior competição de clubes do mundo. Barcelona, Borussia Dortmund, Bayern
Munchen e Real Madrid discutem as presenças no jogo de 25 de Maio, em Wembley.
Depois
do empate a duas bolas alcançado no Parque dos Príncipes, em Paris, o Barcelona
carimbou, ontem, a passagem às meias-finais da Liga dos Campeões, com um empate
(1x1), frente ao Paris Saint Germain. A outra equipa espanhola em prova, o Real Madrid, foi a Istambul perder por 3 a 2 mas, ainda assim, assegurou a passagem
à próxima fase.
As outras duas formações que estarão presentes
no sorteio de amanhã, em Nyon, são, também elas, oriundas do mesmo país. Os
Bávaros de Munique impuseram-se perante a Juventus, de Itália, com um
esclarecedor 4x0 no conjunto dos dois jogos. Já o Dortmund, 2º classificado da Bundesliga, arrancou uma vitória
polémica frente ao Málaga, com queixas da equipa espanhola sobre a arbitragem.
Fonte: Wikicommons
Hoje
é dia de Liga Europa, com o Benfica a visitar as terras de Sua Majestade com
uma vantagem de dois golos na bagagem. O cartaz completa-se com o Basileia vs
Tottenham, Lazio vs Fenerbache e, por fim, o Rubin Kazan a receber, na Rússia,
o campeão europeu em título, o Chelsea.
O
sorteio das meias-finais, tanto da Liga dos Campeões como da Liga Europa,
realiza-se amanhã, em Nyon, e ditará os últimos encontros antes das respectivas
finais.
Veja aqui os dez melhores golos da fase de grupos da Liga dos Campeões.
O comentador sportinguista Dias Ferreira abandonou o programa "O Dia Seguinte" na sequência de uma discussão "acesa" com o jornalista e moderador Paulo Garcia.
Dias Ferreira já tinha ameaçado anteriormente deixar o programa, desta vez concretizou durante a emissão em direto desta segunda-feira.
O antigo dirigente dos leões acusa o jornalista de desrespeitar o Sporting. A "troca de palavras" resultou de uma chamada de atenção por parte de Paulo Garcia relativamente à postura do comentador.
O adepto leonino fez as seguintes declarações após o abandono do programa: “É
muito chato estar num programa em que não se fala com outro comentador.
Se fica mal estar de costas, é um problema meu. Gomes da Silva faz o
que quer e lhe apetece e o Paulo Garcia parece mais que lhe faz
entrevistas. É moderador mas não parece”.
O evento decorrerá na Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, nos dias5e 6
de Abril.
O evento consiste na produção de filmesligados
ao audiovisual. É um espaço de partilha de ideias e novos projectos, onde
os realizadores têm a oportunidade de divulgar o seu trabalho.
Dos 22 filmes seleccionados vão ser
premiados apenas cinco nas categorias de prémio do Público, prémio Jovem
Realizador, Melhor Filme, Melhor Edição e Melhor Argumento.
Programa do OnMoving Film Festival:
Sexta, 5 de Abril de 2013
21:00 Horas - Grande Auditorio da FEUP
-"A
Corrida" de Rui Madruga e Catarina Carrola
-"O Último Serviço" de
Abel Oliveira
-"My Video Diary Project"
de Mario Rui Silva -"Antípodas" de Catarina
Miranda e Beatriz Pereira
-"O Abominável” - Nada passa
sem ficar" de Telmo Ferraz
-"Cool" de João Garcia,
João Rodrigues e Francisco Manuel Sousa
-"Filho da Glória" de
Jonas Nunes
-"Aqui jaz a minha casa"
de Rui Pilão
-"Contra-tempo" de Luis
Candeias
Sábado, 6 de Abril de 2013
18:00 Horas - Grande Auditorio da FEUP
-"Oh
Johny" de Paulo Carneiro
-"Em Branco" de Joana
Linhares
-"4M" de Nelson de
Castro e Wilson Pereira
-"Faminto" de Hernâni
Duarte Maria e Pedro Noel da Luz
-"Vermelho como o Teu Nariz" de
Francisco Miranda
-"Walkie Talkie" de
João Lourenço
-"O Rapaz que Ouvia Pássaros" de
Inês Rueff e João Seguro
-"algúnLUGAR" de
David Vallina
Sábado, 6 de Abril de 2013
21:30 Horas - Grande Auditorio da FEUP
-"O Som do
Silêncio" de Paulo Grade e João Lourenço
-"Os Que Nada Fazem" de
Henrique Prudêncio
-"Projecto V" de
Bernardo Gomes de Almeida
-"Helena Aquática" de
Dunya Rodrigues
-"Quintessence" de
Hugo França
-ENTREGA DOS PRÉMIOS
Com a crise, as duas livrarias mais antigas da cidade do Porto: Livraria Lello e livraria Moreira vêem o futuro dos negócios de maneira completamente diferente. O comércio mais antigo faz de tudo para sobreviver face às adversidades económicas do País. Por um lado, Antero Braga, administrador da livraria Lello demonstra que esta livraria é sinónimo de "prosperidade". Até porque, para Antero, a livrariaLello é um ponto de visita para todos os turistas, "vir ao Porto e não visitar esta livraria é como ir a Roma e não ver o Papa". Já para Felício, a livraria Moreira "foi em tempos muito famosa" mas hoje em dia, e de acordo com Felício, a Internet veio revolucionar este negócio colocando à disposição imensas obras. Estes dois marcos do Porto seguem rumos diferentes.
Quem nunca entrou pela estação de
São Bento dentro, edifício neoclássico projectado pelo arquitecto José Marques da Silva, ante-câmara da cidade do Porto, só para admirar o património
artístico, os magníficos painéis de azulejos, executados pelo pintor Jorge Colaço, que adornam e embelezam as suas paredes, belíssimas narrativas
imagéticas da História de Portugal? Por ventura, milhares de transeuntes
apressados para apanhar o comboio ou um tropel de turistas curiosos, de mapa em
punho, a perscrutarem a elevação estética que figura no átrio de São Bento,
antigo convento que, no século XVI, acolhia as freiras beneditinas da ordem de
São Bento de Ave Maria. Comecemos, então, pela primeira história,
por uma das imagens em azulejo que se observam a partir da perspectiva de quem
atravessa o átrio pelo pórtico situado no lado esquerdo da fachada do edifício. Trata-se da apresentação de Egas Moniz e da sua respectiva
família perante o rei de Leão e Castela, Afonso VII, para saldar uma dívida de
fidelidade não cumprida pelo rei D. Afonso Henriques, aliás, primo deste rei
castelhano. Com efeito, depois de ter sido coroado na Catedral de Leão, Afonso
VII procurou granjear a obediência dos estados dependentes. Tal prerrogativa
estendia-se ao Condado Portucalense, governado por D. Afonso Henriques, que
acabou por jurar fidelidade ao rei de Castela, acto assumido por Egas Moniz, na
sequência do cerco ao castelo de Guimarães. Porém, Afonso Henriques destoou
mais tarde da promessa feita e, em consequência, Egas Moniz, qual símbolo de
fidelidade vassálica, viu-se na obrigação moral de se apresentar, a si e à sua
família, diante de Afonso VII, com o fim de, como descreve Camões no último
verso da estância 38 do canto 3 dos Lusíadas,
“pagar com a vida o prometido”. Nos azulejos, Egas Moniz, a mulher e os filhos
são representados descalços e com uma corda segurada nas mãos, determinados a
morrer para restaurarem a “palavra empenhada”. Conta a lenda que o acto
emocionou o rei castelhano, de tal forma que isentou de culpas o fiel aio de
Afonso Henriques e sua família. O painel de azulejos sobreposto a
este último relata a história do Torneio de Arcos de Valdevez. O torneio,
recurso militar consagrado no código da cavalaria medieval para evitar a
eclosão de uma batalha em campo aberto, travou-se entre os cavaleiros
portugueses e castelhanos em 1140 na vila homónima. O torneio disputou-se
depois de Afonso Henriques ter desrespeitado o tratado de paz firmado em Tui e,
posteriormente, invadido a Galiza, após a conquista portuguesa na Batalha de Ourique (1139). Como retaliação, Afonso VII decide também ele invadir a
fronteira portuguesa, devastando terras e castelos, até descer em direcção a
Valdevez, onde as hostes se encontram. O torneio saldou-se por uma vitória
portuguesa. Do outro lado do átrio,
observamos outros dois painéis de histórias portuguesas azulejadas. No plano
inferior, é-nos apresentado a figura heróica do Infante D. Henrique, aquando da
expedição e conquista de Ceuta (1415), acontecimento que determina a origem
dessa grande epopeia de ouro que foi a expansão ultramarina portuguesa. A
tomada de Ceuta começou a ser pensada ainda no ano de 1409 e tratou-se,
indubitavelmente, de uma iniciativa organizada e promovida pela Coroa
portuguesa. Para uma missão de tal envergadura, que fervilhou o entusiamo de
quase toda uma nação, foi constituída uma armada composta por cerca de duzentos
navios e mais de 20 mil homens, a maior esquadra que até à data se reunira no
porto de Lisboa. A armada lusitana zarpou do Tejo a 25 de Julho de 1415 e,
ultrapassadas todas as adversidades meteorológicas e humanas, desembarcou por
fim em Ceuta no mês seguinte, a 22 de Agosto. Impelidos pelo ideal
cavaleiresco, cruzadístico, os infantes portugueses D. Duarte, D. Pedro e D.
Henrique, os mais entusiastas apologistas desta empresa, surgem a combater o
inimigo marroquino, um acto de afirmação dos mais insignes valores guerreiros.
Findadas as lutas, D. João I sagra, na mesquita agora convertida em igreja
cristã, os infantes seus filhos. Jorge Colaço fornece-nos uma imagem não menos
apoteótica de todo este panorama que a conquista da praça de Ceuta favoreceu,
inequivocamente um “marco miliário da História de Portugal”. É ver o jovem, mas
impetuoso e audaz infante D. Henrique a submeter, com a bandeira hasteada e o
peito da couraça bem saliente, heroificado, os assustados e derrotados mouros.
No plano superior celebra-se a
chegada ao Porto do primeiro rei da segunda dinastia portuguesa, o já referido
D. João I, para consumar o seu matrimónio com D. Filipa de Lencastre. O
casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre inscreve-se no contexto da
aliança diplomática, política e comercial que Portugal estabeleceu com a
Inglaterra. Em 1386 foi assinado o Tratado de Windsor, o garante selado pelas
duas nações de uma paz perpétua, no qual a Inglaterra se comprometia a apoiar a
nova dinastia e o monarca português a proteger os interesses do duque de
Lencastre ao trono castelhano. D. João I, ainda no mesmo ano, viria a
encontrar-se com o duque inglês em Ponte de Mouro, onde seria assinalado um
novo acordo que previa a invasão anglo-lusa do reino de Castela. Foi durante
este encontro que ficaram também acertados os detalhes para a realização da
boda entre o rei D. João I e a filha do duque de Lencastre, D. Filipa de
Lencastre, cerimónia que veio a concretizar-se no Porto, em 1387, acontecimento
histórico representado nestes painéis da estação de São Bento, nos quais
podemos ver identificados a figura do rei português montado a cavalo, precedido
da sua comitiva, a fazer a sua retumbante entrada na cidade do Porto, conduzido
pela mão abençoadora do patriarca. Por Joaquim Pinto
Figura aparentemente distante, autor expressivo, músico visionário, Ian
Curtis viu-se transformado em mito pop pela morte precoce, que o levou, por
suicídio, meses antes de completar os 24 anos de idade. Era, contudo, um jovem
comum, cidadão suburbano com vida feita na periferia de Manchester, melómano
profundo, funcionário público por obrigação, músico por sonho concretizado.
Ian Curtis nasce em Macclesfield, perto de Manchester, a 15 de Julho de
1956.
A música é desde cedo a sua
grande paixão, e o desejo de fazer parte de uma banda teve a primeira
materialização ainda nos dias de escola, entre amigos.
Ainda
adolescente começa a materializar um sentido de rebeldia através das idas a bares
de bebidas alcoólicas sem licença e das primeiras ingerências de químicos, na
forma de comprimidos. É nestes dias de insurrecção e libertinagem que conhece
Deborah- de quem fica noivo em 1974 e acaba por casar a 23 de Agosto de 1975.
O primeiro emprego a sério foi na “Rare Records”, uma loja de discos no centro
de Manchester. Este foi o momento que Ian esteve mais próximo do mundo da
música.
Chega a Joy Division
Ian
Curtis decidiu o seu destino depois de ter assistido ao marcante concerto dosSex Pistolsem1976. Foi
aqui o momento em que se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio
do público. Nesta altura conheceu os jovensBernard
SumnerePeter
Hook, depois de ter visto o cartaz dos dois que tentavam
formar uma banda. Então propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras, e
logo concretizaram a decisão de constituir a banda.
Porquê o nome, Joy Division?
O
nome foi inspirado na ala dos campos de concentração nazis, nos quais eram
mantidas as prostitutas de serviço aos oficiais alemães, o que causou desde
logo inevitável polémica.
1978/79
Ian
ainda vive com entusiasmo a vida familiar, Deborah engravida e nove meses
depois entra em cena a pequena Nathalie(nasce em 1979).
Em Abril de 1979 a banda
Joy Division grava o primeiro álbum. A gravação e mistura do
disco quase coincide com o nascimento da filha de Ian Curtis. Contudo, apesar
das expressões de amor paternal, a vida doméstica não é mais a prioridade de
Ian . Quando está em casa ouve música ou entrega-se à leitura de autores como
Dostoiévski, J.G. Ballard, Nietzsche, Sartre ou Hermann Hesse. Os concertos que
se seguem ao disco, a presença dos média, o entusiasmo de uma multidão de
admiradores em crescimento tomam a sua inteira atenção. Editado em Junho, o
álbum colhe críticas diversas, no Sounds, o texto aponta-o como um potencial catalisador
de suicídios!
Durante os concertos, Ian desenvolveu um estilo
único dedançar, proveniente dosataques epiléticosdos quais sofria,
algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no concerto
não se apercebiam se o cantor estava a dançar ou a ter um ataque. Muitas das canções que escreveu
são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e
degeneração urbana.
Tais temas recorrentes levaram os
fãs e a mulherDeborah, a acreditar que Ian escrevia
sobre sua própria vida. Ian comentou numa entrevista a seguinte frase: "Escrevo
sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e
como essas pessoas se podem adaptar e conviver com eles".A personalidade maníaca de Ian não é mais uma novidade para os amigos e
colegas, que já lhe conhecem a volatilidade temperamental e tendência
depressiva..
O
Epílogo
A
última apresentação ao vivo de Ian Curtis foi no dia2 de
maiode1980, na
Universidade deBirmingham, e
aconteceu no mesmo mês da sua morte. Esta apresentação incluiu a primeira e
última performance da música "Ceremony"
pelos Joy Division — música que só foi depois usada pelosNew
Order.
A última música que Ian Curtis cantou em frente ao público foi "Digital".
A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilaçõesStill.
Os
problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio difícil com a esposa Deborah e
um caso extra-conjugal com a jornalistabelgaAnnik Honoré, poderão ter contribuído para osuicídiode Ian, que seenforcouaos 23 anos de idade. De
acordo com o livroTouching From A Distance, escrito
por Deborah, Ian engoliu uma overdosede remédios para a
epilépsia , que fez com que fosse parar ao hospital poucos meses antes de
morrer.
Os pontos de vista e as preferências de Ian
Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais terá
cometido o suicídio. Há quem afirme que simplesmente quis morrer jovem, mas o
facto é que Ian já era altamente perturbado durante a adolescência, com
pensamentos e ideologias próprias de uma mente provavelmente já farta do mundo
que conhecia.