quinta-feira, 3 de maio de 2012

Manifestação: “A saúde é um direito, sem ela nada feito!”


No passado dia 14 de Abril, a Praça dos Leões no Porto recebeu a manifestação em defesa do serviço nacional de saúde.  As recentes medidas de austeridade na saúde estão a tornar o seu acesso cada vez mais restrito.

O evento que além de protesto, foi também um desfile, teve como objetivo chamar a atenção para os problemas que a atual severidade financeira está a causar no sector da saúde. A convocatória deste protesto esteve a cargo do: Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos, Comissões de Utentes de Saúde, Comissão dos Enfermeiros Portugueses (do Porto), Comissão dosMédicos do Norte, Sindicato dos trabalhadores em Funções Públicas e Sociais doNorte e a União dos Sindicatos do Porto.

A preocupação com o aumento do número de óbitos nas urgências hospitalares, especialmente em relação a reformados e idosos é um dos principais motivos da convocatória. Assim como o cada vez mais difícil acesso dos portugueses aos serviços de saúde devido às medidas em vigor. Os protestantes exigem maior cobertura em médicos de família, maior atenção aos cuidados de Saúde Primários e ainda um Serviço Nacional de Saúde com acesso geral, tendencialmente gratuito e universal.

Evocando os princípios de abril, os manifestantes de todas as idades, pediram um Serviço Nacional de Saúde para todos. Jorge Gomes de 47 anos, utente, decidiu lutar pelo direito à saúde pela filha. “Tenho uma filha pequena e quero que ela tenha pelo menos os mesmos direitos que eu tive”. As palavras de ordem como “A saúde é um direito, não é um negócio!” foram ditas bem alto, juntamente às faixas de os protestantes levaram em jeito de desfile pelas ruas do Porto.



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Por: Susana Estácio Marques

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